Magic Talking Looking-Glass
Saturday, September 15, 2007
 
Este blog se auto-destruirá em alguns dias.
 
Sunday, August 12, 2007
 
Scorsese falando de L´Avventura no Herald Tribune:

http://www.iht.com/articles/2007/08/09/healthscience/martin.php
 
Tuesday, July 31, 2007
 

Michelangelo Antonioni foi, muito provavelmente, meu cineasta preferido. Seus filmes (ao menos aqueles poucos que eu consegui comprar, baixar, ou pegar na locadora) me tocaram de uma maneira única, como grandes telas pintadas que contam histórias, geralmente de solidão e de incompreensão. São de uma beleza devastadora. Se eu fosse pintora, gostaria de ser Antonioni.


Ele tinha um jeito poético de tornar mulheres seres fora-do-mundo. Quando vi Blow Up, Vanessa Redgrave deixou de ser apenas uma atriz muito bonita e passou a simbolizar, no meu imaginário, a mulher inatingível: séria, fechada, misteriosa, humilhante. Mas humilhação de verdade foi descobrir Monica Vitti: primeiro em "A noite", morena, fatal - o impacto foi menor - depois em "A aventura", loira, descabelada, impulsiva, desesperada e frágil. An accident waiting to happen. Em Antonioni, as mulheres é que representam o silêncio, o vulcão adormecido. Os homens (e olha que ele dirigiu Alain Delon - com Monica Vitti - em O Eclipse! Que casal absurdamente bonito, meu Deus!) são sempre confusos e vazios, nunca sabem o que fazer.


Um dia eu os terei todos em casa. Todos os belos filmes de Michelangelo Antonioni. Os filmes e os posters, e os livros. Porque minha memória e meus parâmetros sobre o belo nunca mais foram os mesmos: o velhinho italiano que morreu aos 94 anos me refinou.


 
Thursday, July 26, 2007
 
eu tô desconstruindo tudo, mas ainda cabe um recado:

minha resenha sobre o harry potter 7 tá aqui: http://vacatussa.com/?p=209

ps: harry potter é FODA de bom!
 
Monday, June 25, 2007
 

 
Tuesday, June 19, 2007
 
Hilda Hist me encanta sempre, e acho que cada vez mais. Se todos os dias eu pudesse ler um poema assim, eu juro que acreditaria que a arte pode mudar a vida.

"Aflição de ser eu e não ser outra.
Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela.

Aflição de não ser a grande ilha
Que te retém e não te desespera.
(A noite como fera se avizinha)

Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel

Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra."
 
Saturday, June 16, 2007
 

Rope (A. Hitchcock)

é incrível a diferença que a genialidade e o talento verdadeiro fazem: alfred hitchcock fez um filme absolutamente perfeito (em que mistura suspense, discussões filosófico-morais, crime e castigo e exercícios incríveis de movimento) em apenas 80 minutos, enquanto o pessoal que anda trabalhando por aí gasta 2 horas e meia de filme pra dizer quase nada e entediar o espectador no ar condicionado exagerado dos cinemas. das últimas vezes que fui ao cinema fiquei impaciente com a enrolação dos roteiros e das cenas, querendo que o filme chegasse logo a algum lugar. alguém por favor avise que está faltando editor decente no mercado.

 

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A princesa do conto era uma vez.

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